domingo, 27 de abril de 2008

Muito, muito a falar...

Há momentos na nossa vida em que a única frase que cabe é "Ohhh que fase!!!". Bom, euzinha estou exatamente nessa: atolada de trabalho, com problemas cuja solução parecem existir somente num futuro distânte e com a cabeça num turbilhão de discussões que parecem sem fim. Daí os meus posts breves anteriores e minha ausência na visita aos outros blogs. Hoje, todavia, tenho muito a falar. Ontem e hoje, apesar do trabalho conversei muito com minha amiga Bel e també li muito sobre a maneira como lidamos com nossas vidas e relacionamentos e isso me inspirou a escrever aqui.
Uma das coisas que li e que achei interessantissimo foi a seguinte afirmação: "Felicidade é uma combinação de sorte com escolhas bem feitas'. Perfeito, não? Mas não termina por ai para tal tem-se de trabalhar, ter talento, o acaso colaborar e tamtém ter uma disposisção interna de enxergar as coisas boas, atraindo coisas positivas. Ou seja, não é tão simples quanto parece. Ainda mais sendo uma pessoa complexa como sou para lidar com as "questões da vida", principalmente no que toca a relacionamentos. Sou passional demais, movida a encantamento para tudo e tenta racionalizar tudo o que acontece e existe. Resumindo, insanidade! Em conversas com outra amiga minha Bella chegamos a uma conclusão óbvia e, por demais contraditória. Somos mulheres do século XXI com os mesmo sonhos de heroinas românticas do século XIX. Agora durma com um barulho desses??? Então, meu fds de reflexão e leituras me trouxe mais um texto de Alberto Goldin (psicanalista) cuja coluna é da Revista do Globo de domingo que segue abaixo apartir de uma carta de leitora. Me identifiquei tanto que quase sai correndo quando comecei a ler.
"Pareço estar no limite. Ora acredito na possibilidade de encontrar o homem certo, talvez a minha alma gêmea, ora perco as esperanças. Não minto, sou exigente, eu sei! Mas me pergunto: será que sou tão exigente assim? Tenho 28 anos, sou independente, as pessoas gostam da minha companhia. Todo mundo me pergunta como posso estar sozinha. Minha auto-estima esta em dia. Mas só me aparecem homens que nada tem haver comigo. E isso não sou só eu quem diz. A té pessoas que estão de fora têm a mesma opnião! Presto atenção na beleza? Sim, e na roupa que veste (nisso eu nem tanto), e se fala certo. Quero alguém que tenha uma situação como a minha - classe média - que ser vire para pagar as contas, mas que possa desfrutar coisas boas dentro das suas possibilidades. Quero um homem com quem possa dividir tudo, que seja meu companheiro. tudo está bem na minha vida (nisso eu também tô um pouco diferente por conta dos problemas de saúde do meu pai), só me falta uma amor! Ajude-me!"
Isso seria a carta, abaixo é a coluna do cara.
"Passou uma noite agradável, uma reunião de bons amigos, excelente astral. Preparou-se para dormir, porém o sono custava a chegar.
Como sempre, fez uma retrospectiva da sua noite e, com a maior honestidade, considerou-a impecável. Então, por que estava sozinha? Nada na sua aparência ou na sua vida profissional justificava isso. Ainda assim, a solidão estav aí, como um enorme ponto de interrogação que não consegui decifrar.
É claro que existiam homens interessantes, porém, por alguma razão, não cruzavam seu caminho. Como a noite era longa e o sono escasso, pegou uma folha de papel e escreveu os nomes de cinco das suas amigas que tinham resolvido essa questão, umas se casando, outras já casadas e com filhos. Como eram bastante íntimas, conhecia bem suas histórias e, invadida por um espírito científico, escreveu em poucas linhas como cada uma delas tinha realizado o difícil milagre do amor.
Quanto concluiu sua tarefa, percebeu que todas tinham um elemento em comum: no início da relação tinham sido surpreendidas, tiveram a sensação de viver algo novo e diferente, se entregaram a uma experiência de novidade e descoberta. As cinco, mesmo que cada uma do seu jeito, confessaram que, quando começaram seus namoros, se sentiram tocadas por uma emoção especial. Umas denominaram isso paixão, outras encantamento. Mas, sem exceção, todas relataram um "encontro" no sentido pleno da palavra. Precisavem um do outro, um tinha o que faltava no outro. Não se tratava apenas de encontrar o homem certo - inclusive nem todos eram nota dez. Improtava menos a qualidade do sujeito do que a empolgação do encontro.
Nesse momento se perguntou se o motivo da sua solidão era a falta de um companheiro adequado ou o fato de não estar, de verdade, disponível para descobrir e ser descoberta por um homem. Talvez não bastasse o desejo racional de encontrar um companheiro, precisava de algo mais, estar aberta para um encontro, suprotar a modestia de admirar e não ter medo de ser admirada, sacudir seu espírito auto-suficiente para permitir a entrada de outra pessoa na sua vida.
Novamente releu sua lista de amigas casadas e preparou outra, agora das solteiras. Todas declaravam sua vontade de formar uma familia, porém algumas (não necessriamente as mais bonintas) sempre namoravam e outras, ela inclusive, mais equipadas por sua capacidade intelectual ou condições materiais, sempre tiveram dificuldades amorosas.
Agora o problema tinha mudado de foco. O que faltava não eram homens, mas mulheres "amáveis", e talvez esse fosse seu verdadeiro problema. Não tinha certeza se sua teoria era correta, porém, pela primeira vez pensou na sua forma de olhar (e admirar) os homens. Acendia-se um luz verde que facilitava avançar ou uma luz vermelhar que freava? Se estivesse certa, a questão deixava de ser externa - falta de homens adequados - para ser interna - falta de receptividade para os homens.
Vencida pelo sono, refez sua lista de mulheres acompanhas, só que agora deixou um espaço para colocar seu nome.
Bom, acho que essa coluna resume muito do que tenho pensado. Acho que o lema agora tem de ser: Deixa a vida me levar, vida leva eu....

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Fazendo algo que amo - VIAJAR




Minha vida anda uma loucura em termos de trabalho e problemas pessoais, logo minha vida social esta mais do que em segundo plano nos últimos tempos. Todavia, na semana passada resolvi abstrair e cuidar um pouco de mim. Fui ao show do Nando Reis (post abaixo) e viajei para Friburgo com amigos. Foi curto, mas muito agradável e relaxante. As fotinhos estão ai acima.

P.S.: Esse post vai ser curtinho porque não ando muito inspirada e por demais sem tempo. Espero que as coisas entrem nos eixos em breve.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Show do Nando Reis

A prova do crime. hehehe

Minha amiga Marianinha e Eu no Show do Nando Reis no VivoRio.
É incrível como música é capaz de lavar a alma e deixar você novinho em folha.




sábado, 12 de abril de 2008

CONSUMO CONSCIENTE


Para início de conversa não sou ecóloga, ambientalista ou qualquer coisa do tipo. Alías, o discurso de muitos desses me irritam pela falta de bom senso e hipocrisia, mas isso não vem ao caso. Bom sou sim, bióloga e como tal tenho uma visão nada romântica sobre a natureza e o mundo. Contudo, essa mesma visão me colaca ainda mais responsável sobre minhas atitutes e sobre meu papel social (ainda mais como professora também), logo resolvi postar aqui e fazer coro a campanha Boicote a Sacola Plástica. Além serem feias, as sacolas plásticas deixam nosso planeta "mastigando" a sacola por 50 anos, "tendo azia" por outros 50, e tentando "absorvê-la" por mais 50. Simples assim: recebemos sacolas para a maioria dos produtos que consumimos e pergunto por que não podemos guardar na mochila, bolso, bolsa ou carregar com os braços. Não digo para sermos radicais e abolirmos a utilização das tais sacolas, apenas para as utilizarmos apenas quando for necessário. E, porque não adotar a sacola de pano? Pergunte a sua avó sobre elas, são mais artísticas, fortes, duráveis, bonitas e ecológicas. Tudo tão simples, não?! Tão simples como usar com bom senso a água, a energia elétrica, separar lixo para reciclagem, comprar móveis de madeira com certificação ou aqueles "reciclados", não jogar lixo na rua, rios, mananciais, etc... Não acho que isso somente resolva as questões do planeta e da nossa sobrevivência. Apenas acho que se quisermos realmente mudar temos que começar a ter atitude. Não importa se pequena, importa que ela esta sendo feita. Portanto, façamos também o papel de multiplicadores dessas idéias. Afinal, uma andorinha só não faz verão!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Minha vida com trilha sonora igual a filme hollywoodiano

A letra dessa música é perfeita e o clipe muito lindinho. É incrível como a Ana Carolina tem uma música para momentos tão complexos da minha vida. Aos poucos vou "postar" minha trilha sonora que diria ser bem eclética. Segue a primeira...
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quinta-feira, 3 de abril de 2008

Para esclarecer, parar com o chororo e quem sabe por um ponto final nessa estória

Como diz um amigo meu "o grande problema de estórias mal resolvidas é que elas sempre voltam a bater a sua porta até que tudo tenha um ponto final". Tive um longo relacionamento que acabou por any motivos menos falta de amor. E o pior, não acabou de uma forma leve e sem mágoas. Tempos depois voltamos a nos ver e nos envolvemos novamente com um porém ele já estava com outra menina. Em determinado momento, dei a ele o poder da decisão (ficar comigo, com ela ou sem as duas) visto que eu só tinha uma opção que era a de não ficar mais com ele porque na prática eu já estava. E ele optou por ela obviamente (no fundo eu já sabia que seria dessa forma). Eu fiquei deprimida, perdi mais de oito quilos em quinze dias, etc... Mas, o tempo vai arrumando as coisas e de lá para cá muita coisa rolou. Quando tivemos a derradeira conversa perguntei a ele duas coisas: a primeira foi o que ele sentia por mim? a segunda foi o porque dele ter optado por ela? Eu tinha o direito de tentar entender aquilo tudo. Bom, a primeira pergunta ele disse que me amava (que esse amor era diferente do que ele sentia pela outra) e que não queria tirar isso de dentro dele e nem me esquecer mas que teria de ser daquela forma. A segunda pergunta ficou sem resposta. De lá para cá nos falamos furtivamente coisas banais e serias, mas era só isso até que domingo passado ele apareceu aqui em casa para me ver e ao meu pai. Ele tremia igual a uma vara verde e eu quase tendo um colapso. Enfim, ficamos conversando por mais ou menos uma hora. O problema é que no meio da conversa descobrimos que temos o mesmo modelo de celular e a criatura declara "isso é um sinal!" (Sinal do quê, pelo amor de Deus???) E, deixa a entender que esta tendo divergências de objetivos com a namorada (O que eu tenho com isso???). Será que ele quer ser meu amiguinho (as escondidas por ninguém sabe que nos falamos)? Será que ele não vê que isso não me faz bem? O que ele quer realmente? Só sei que não sei lidar com essa estória. Preciso de uma luz no fim do túnel! Bom, talvez o meu erro tenha sido mandar uma mensagem de felicitação pelo niver da mãe dele de quem gosto muito. E para completar o niver dele se aproxima e eu tenho que manter a pose. Ai como eu queira sumir de tudo isso...
Para finalizar, o outro motivo da minha tristeza é a doença do meu pai. Sempre achamos que estamos prontos para lidar com as coisas mas isso é bobagem. Não sabemos até viver e eu tô aqui aprendendo.

terça-feira, 1 de abril de 2008

BRINDE!


Apesar de toda a minha dor, carência, tristeza e frustação...Um BRINDE a casa, a vida, aos meus amigos, amores e família que fazem esta existência resistir...